terça-feira, dezembro 18, 2012

Resultado Prova Professor História Município RJ 2012

A classificação dos candidatos sai nesta quarta-feira  - dia 2 de janeiro de 2013


As Respostas corretas estão assinaladas com "X"

ESPECÍFICO DA DISCIPLINA

01. “A história do garfo, da lavagem da roupa, das formas de fazer amor (que podem dar origem a belos estudos) pode ser tão comezinha e tão pouco história –embora enfeite com ouropéis que dão uma certa cor local – como a história das batalhas, dos congressos diplomáticos e dos debates parlamentares, tal como a descreveu uma certa historiografia, que de sejaríamos completamente ultrapassada”.
[Le GOFF, J. A História do Cotidiano. In: DUBY, G, et alii. História
e Nova História. Porto:  Teorema, s/d., 92]
Reconhecendo a existência de diferentes formas
de se produzir e escrever o conhecimento histórico,
é possível afirmar que o autor faz crítica e gostaria
de ver ultrapassada a concepção:
(A) mitológica
(B) materialista
(C) positivista    X  
(D) cotidiana
02. “No âmbito dos historiadores profissionais julgamos  que o movimento de ideias mais influentes no sentido da construção da História como ciência foi chamado grupo dos Annales, principalmente entre 1929 e 1969. Durante estas quatro décadas, mesmo sendo os membros de tal grupo bastante heterogêneos, é possível perceber entre eles certas concepções fundamentais comuns, desenvolvidas em debate com os historiadores mais tradicionais”.
[CARDOSO, Ciro F. Uma Introdução à História. 9ª ed. São
Paulo: Brasiliense, 1992, p.42]
Entre essas concepções comuns, destaca-se a:
(A) alteração do uso do tempo múltiplo para o
tempo simples
(B) preponderância das fontes orais sobre as
escritas
(C) prevalência dos aspectos políticos sobre os
econômicos
(D) passagem da história narração para a história  problema  X
03. Ilmar Rohloff recomenda, nas “Novas Orientações de História”, que professores criem em suas aulas “narrativas que, ao proporcionarem a descoberta do outro, propiciam também a progressiva descentração  daquele que é educado, criando a oportunidade de refletir a respeito do desafio do convívio na diversidade”.
[RIO DE JANEIRO, Orientações Curriculares. Rio de Janeiro: SMERJ, 2012]
Nesse sentido, o autor objetiva o repúdio às
desigualdades de toda e qualquer natureza como
fundamental para narrar histórias que garantam aos
cidadãos e aos povos, respectivamente, os direitos à:
(A) igualdade e à diferença      X
(B) liberdade e à civilidade
(C) alteridade e à autoconfiança
(D) propriedade e à vida
04. Ao preparar o plano de curso para o ano letivo, o professor consulta os marcos legais atuais para o ensino de História na educação básica, onde encontra a seguinte redação, que alterou o Art. 26-A, da atual LDB: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). § 1 o
 O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). § 2o
 Os conteúdos referentes à história e cultura afrobrasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
(Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
O motivo para esta alteração, que resultou na
redação dada pela Lei nº 11.645/08, foi a exclusão, na redação do Artigo 26-A, proposta pela Lei
10.639/03, do estudo:
(A) da história da África
(B) dos povos indígenas   X
(C) da cultura afro-brasileira
(D) dos conteúdos na educação artísticaConcurso

05. Visando identificar características dos povos caçadores e coletores, o professor do 6º ano propõe a
sua turma uma pesquisa escolar. Os alunos deverão destacar, entre outras, as seguintes características:
(A) totemismo e atividade pastoril
(B) politeísmo e uso dos metais
(C) sedentarismo e atividade agrícola
(D) nomadismo e uso do fogo    X
06. Ao buscar construir com os alunos a noção de simultaneidade a partir das experiências históricas vivenciadas pelas sociedades do Antigo Oriente, o professor do 6º ano registrará para Mesopotâmia e Egito os seguintes fatos:
(A) zoroastrismo e mumificação dos mortos
(B) escrita cuneiforme e hieróglifos   B
(C) êxodo e monoteísmo
(D) talassocracia e teocracia
07. Buscando desenvolver, com seus alunos, a habilidade de operar com a noção de inclusão/exclusão, presente nas “Novas Orientações Curriculares
– História”, da SME-RJ, o professor do 6º ano, ao caracterizar a democracia ateniense e a definição de cidadão e cidadania, indicará uma prática restritiva de participação política na Antiguidade Clássica que excluía, entre outros, os:
(A) eupátridas
(B) estrátegos
(C) metecos   X
(D) demiurgos

08. “Os romanos distinguiam o direito público (publicum jus) do direito privado (privatum jus).[...] O segundo, por sua vez, era usado para regular as relações entre as pessoas e seus interesses individuais. No âmbito do direito privado, havia subdivisões”.
[PELLEGRINI, MARCO, et alii. Coleção Novo Olhar História,
vol. 1, São Paulo: FTD, 2010, p. 158]
Ao pesquisar essas subdivisões no contexto citado, o aluno do 6º ano registrará que o direito privado que orientava a vida jurídica dos cidadãos romanos era o:
(A) civil    X
(B) natural
(C) das gentes
(D) consuetudinário

09. “A divisão da sociedade feudal em três ordens, cada qual com suas funções específicas, era justificada por um modelo ideológico criado pelos pensadores da Igreja. De acordo com esse modelo, desde que o mundo foi criado por Deus, foram distribuí- das tarefas diferentes para cada grupo humano. [...] os  oratores (...), os  bellatores (...) e os laboratores [...]. Esse modelo ideológico procurava legitimar a desigualdade social que havia entre as ordens, já que as diferentes condições sociais eram encaradas como desígnios divinos”.
[PELLEGRINI, MARCO, et alii. Coleção Novo Olhar História,
vol. 1, São Paulo: FTD, 2010, p. 194]
Ao solicitar aos alunos do 7º ano que eles apontem, no contexto histórico descrito, a função que cabia à ordem dos bellatores, o professor obterá como resposta correta:
(A) orar pela salvação de todos
(B) trabalhar pelo sustento de todos
(C) cuidar da saúde de todos
(D) lutar pela proteção de todos    X

10. Ao estabelecer uma periodização para o feudalismo europeu, um professor do 7º ano dividiu-oem três fases: a primeira, que corresponde à suaformação e se estende dos séculos IV/V ao IX/X; a segunda entre os séculos XI e XIII; e uma terceira fase, que corresponde ao período entre os séculos XIII e XIV. Para cada uma dessas fases, respectivamente, esse professor registrará os seguintes acontecimentos:

(A) expansão da fronteira agrícola / guerra dos cem
anos / servidão
(B) invasões bárbaras / Jacquerie / intensa atividade comercial
(C) ruralização da economia / aumento populacional / peste negra     X
(D) invenção da charrua / centralização do poder político / cruzadasSecretaria

11. “Raramente os livros didáticos de História registram fatos relacionados com a História da África
Negra e, quando o fazem, é quase sempre no  prisma da desqualificação e do preconceito. Uma  das lacunas mais notórias é a relacionada com  os grandes impérios negros que surgiram na faixa  do Sahel. A palavra Sahel é proveniente do árabe,  significa borda do deserto, que no caso é a do  Saara. [Nesta região] o Mali tornou-se um poderoso Estado, configurando um respeitável arranjo  territorial, alcançando o Atlântico e o curso médio do Níger no sentido Leste-Oeste, e o Saara e a Floresta Equatorial no sentido Norte-Sul. As realizações do reinado de Sundjata (1230/1255 d.C) foram preservadas graças ao trabalho doscontadores de histórias que imemorialmente percorrem a savana, na tarefa de transmitir ao povo os dados fundamentais da sua história”.
[SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p.311]
O professor do 7º ano, durante o segundo bimestre,  apresenta aos alunos o texto acima e propõe uma  pesquisa acerca desses guardiões da memória nas  sociedades africanas, denominados:
(A) missi dominici
(B) griots     X
(C) escribas
(D) arautos
Responda às questões de números 12, 13 e 14 tendo como base a seguinte informação:
No Diário de Classe de uma turma do 7º ano, encontram-se as seguintes anotações feitas pelo professor, relativas à primeira quinzena do quarto bimestre:
02/10 – América Espanhola: a conquista e as experiências colonizadoras; o trabalho compulsório. Aula expositiva com utilização de recurso multimídia (PPS).
04/10 – América Espanhola Colonial: sociedade e poder – pesquisa, elaboração e dramatização, em grupo, de pequenas cenas acerca do tema abordado na aula.
09/10 – América Inglesa: apresentação de vídeo e discussão em torno das diferentes formas e
características da colonização inglesa na América do Norte.
11/10 – América Inglesa Colonial: sociedade e poder – aula expositiva comparando as colonizações: espanhola e inglesa. Correção de exercícios do livro adotado e revisão da matéria para prova.
16/10 – Prova de História: as Américas: espanhola
e inglesa no período colonial. Nas aulas dos dias 02, 09 e 11, respectivamente, serão discutidos conhecimentos específicos entre
os quais:
(A) mita – colônias de exploração – puritanos
(B) parceria – colônias de povoamento – anabatistas
(C) escravidão – capitanias hereditárias –
huguenotes
(D) encomienda – comércio triangular – islamita    X

13. Ao coletarem dados para pesquisa, elaboração e  dramatização da temática registrada no Diário de Classe no dia 04/10, foi possível aos alunos identificar, para aquele contexto, as seguintes características socioadministrativas dominantes:
(A) homens bons e Câmara Municipal
(B) servos por contrato e Assembleia
(C) criollos e Cabildo      X
(D) cristãos novos e Câmara Alta

14. Ao solicitar, na prova do dia 16/10, que o aluno apresente, respectivamente, uma semelhança e uma diferença entre as colonizações espanhola e inglesa na América, o professor deve considerar correta a resposta:
(A) escravidão e catequese      X
(B) inquisição e guerras justas
(C) negligência salutar e miscigenação
(D) metalismo e plantations
15. “Para a Coroa, o Estado é um patrimônio régio e os  governantes devem ser escolhidos entre os homens  leais ao rei. Por sua vez, os setores dominantes da  sociedade tratam de abrir caminho na máquina estatal  ou de receber graças dos governantes em benefício  da rede  familiar. Por caminhos diversos, resulta disso  um governo que se exerce não segundo critérios  de impessoalidade e de respeito à lei, mas segundo  critério de lealdade”.
[FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo:  EDUSP, 2002, p. 38]
A concepção e a prática desenvolvidas no período  colonial brasileiro, descritas no enunciado, podem  ser resumidas na expressão:
(A) “Um por todos, todos por um”
(B) “O homem é lobo do próprio homem”
(C) “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei”     X
(D) “O preço da fidelidade é a eterna vigilância”Concurso Público

16. “Grande parte do trabalho na produção do açúcar  era realizada no campo, nos canaviais. O cultivo e  as colheitas eram tarefas muito cansativas, que  exigiam força para preparar e cavar a terra pesada  de massapé. Outra atividade frequente nos engenhos era o corte de lenha utilizada nas casas das  caldeiras. Muitos senhores até preferiam comprar  madeira de outras regiões a ter de usar seus escravos. O escravo também ficava encarregado da  manutenção da propriedade, construir cercas, poços, fossos, além de, em alguns, cuidar da suaprópria subsistência”.
[MATTOS, Regiane Augusto. História e Cultura Afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007, p. 105]
No contexto descrito, um dos mecanismos utilizados pelos senhores de engenho para garantir o  ritmo de trabalho e evitar que os escravos dificultassem a produção, fingindo, por exemplo, estarem  doentes, foi a utilização do sistema de:
(A) parceria
(B) meação
(C) clientela
(D) cotas      X
17. “A única maneira de fazer com que muito ouro seja
trazido de outros reinos para o tesouro real é conseguir que grande quantidade de nossos produtos seja  levada anualmente além dos mares, e menor quantidade de seus produtos seja para cá transportada.”  [Política para tornar o reino da Inglaterra próspero, rico e  poderoso, 1549. In: Marques Adhemar,  et alli. História Moderna através de textos. Col.  Textos de Documentos, v.3, São Paulo:  Contexto, 2001, p. 89]
Ao buscar estabelecer conexão entre a política  econômica presente no texto e o regime político  que lhe deu sustentação, o aluno do 7º ano  indicará a relação:
(A) liberalismo e democracia
(B) protecionismo e totalitarismo
(C) fisiocracia e autoritarismo
(D) mercantilismo e absolutismo    X

18. Texto 1: “À luz de uma vela de sebo, Morelos escreve as bases da Constituição nacional. Propõe  uma América livre, independente e católica; substitui os tributos dos índios pelo imposto de renda e]  aumenta o salário diário do pobre; confisca os bens  do inimigo; estabelece a liberdade de comércio,  mas com barreiras alfandegárias; suprime a escravidão e a tortura e liquida o regime de castas,  que fundamentava as diferenças sociais na cor da pele, de modo que só distinguirão um americano de outro, o vício e a virtude”. [GALEANO, Eduardo. A Independência é Revolução ou Mentira. In GALEANO, Eduardo. Memórias de Fogo 2 – As Caras e as Máscaras. Porto Alegre: L&PM, 1997, p. 157]
Texto 2: “A velha escrava, íntima dos deuses, afunda  o facão na garganta de um javali negro. A terra do  Haiti bebe o sangue, sob a proteção dos deuses  da guerra e do fogo, duzentos negros cantam e  dançam o juramento de liberdade. Na proibida cerimônia do vodu, iluminada por relâmpagos, os  duzentos escravos decidem converter em pátria  essa terra de castigo. É fundada no Haiti a língua  créole. Como o tambor, o créole é o idioma comum que os arrancados da África falam em várias  ilhas antilhanas.[...] Graças ao créole, os haitianos
sentem que se tocam quando se falam”.  [GALEANO, Eduardo. Os Conjurados do Haiti. In GALEANO,  Eduardo. Memórias de Fogo 2 – As Caras e as Máscaras. Porto  Alegre: L&PM, 1997, p. 113]
Ao apresentar aos alunos do 8º ano os textos acima para abordar o processo de independência latino-americano entre fins do séc. XVIII e início do  séc. XIX, o professor destacará como semelhança  na luta pela independência política nos contextos
citados:
(A) o protagonismo dos escravos
(B) a influência dos ideais iluministas     X
(C) a liderança das elites locais
(D) o fracasso dos dois movimentos
19. Entre os argumentos políticos e econômicos que o professor do 8º ano pode apresentar aos seus  alunos para justificar a expressão “Vila Rica, vila pobre” ao trabalhar a região mineira brasileira, no século XVIII destacam-se:
(A) a censura à imprensa colonial e a escassez
de alimentos
(B) o combate às ideias liberais e as crises cíclicas
de mão de obra
(C) o veto real à criação de escolas e a redução
das lavras
(D) a repressão aos conjurados e a exigência de     X
pesados tributos

20. “A Revolução Industrial teve início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra. Esta Revolução completou a transição do Feudalismo para o Capitalismo, pois significou o momento final do processo de expropriação dos produtores diretos. O Modo de Produção Capitalista pode ser caracterizado pela introdução da maquinomanufatura e pelas relações sociais de produção assalariadas.” [MARQUES, Adhemar,  et alii. História Contemporânea através de textos. Col.  Textos de Documentos, v.5, São Paulo: Contexto, 2001  p.27]
Segundo a concepção que fundamenta o texto, a consolidação dessas relações sociais de produção foi determinada pelo seguinte fato histórico:
(A) separação entre capital e trabalho     X
(B) divisão social do trabalho entre homens e
mulheres
(C) desaparecimento da propriedade coletiva
(D) criação dos sindicatos dos trabalhadores urbanos
21. “Soube da existência de João Cândido, em 1926, na barbearia do meu pai, em Fortaleza, através de um exemplar da Revista da Semana, que trazia uma fotografia de página inteira, mostrando um negro muito forte, numa cadeira de rodas, empurrado por duas enfermeiras brancas. Murmurei na ingenuidade de um jovem: – Deve ser muito importante esse negrão!E era.” [MOREL. Edmar. João Cândido: o negro que violentou a  História do Brasil. In: Jornal Gazeta de Notícias. Suplemento Especial do Centenário da Abolição 1888 – 1988, Rio de Janeiro, 12 e 13 de maio de 1988, p. 5]
O personagem citado liderou uma das mais importantes revoltas populares ocorridas no início do período republicano brasileiro, que tinha como objetivo pôr fim:
(A) ao regime republicano
(B) ao recrutamento militar obrigatório
(C) à hierarquia nas Forças Armadas
(D) à violência física na Marinha   X

22. “Poucas lutas no século passado foram tão apaixonadamente acompanhadas como a luta dos negros sul-africanos contra o discricionário regime do  aphartheid. Entre 1948 e 1994, a estrutura política, econômica e social é baseada num sistema legalizado de discriminação racial, assegurando o domínio da minoria branca em todos os campos de atividade e nos cargos de direção do país”. [SERRANO, Carlos; WALDMAN. Mauricio. Memória d’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2007, p. 263] Entre as sanções internacionais que marcam, nos anos 80, a intensificação da reação do mundo à política discriminatória sul-africana, pode-se destacar:
(A) a suspensão das importações dos produtos
sul africanos pelos chineses
(B) o rompimento de acordos internacionais de
exploração mineral pelos soviéticos
(C) a proibição de novos empréstimos bancários    X
pelos norte americanos
(D) o veto dos turistas europeus que provocou  o
declínio dessa atividade no país

23. “Em meados do século XIX, o Brasil passava por grandes transformações sociais. A luta dos escravos pela libertação crescia, com constantes e numerosas fugas para os territórios livres, onde formavam quilombos. [...] Nessa mesma época, na Europa, a tensão social agrava-se em decorrência da crise verificada sobretudo no campo, onde crescia o número de camponeses pobres ou miseráveis compelidos a emigrar para a América. [...] Foi dentro desse contexto que dom Pedro II promulgou a Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850 [...] que definiu a forma como seria constituída a propriedade privada da terra no Brasil. Essa lei determinava que somente poderia ser considerado proprietário da terra quem legalizasse sua propriedade nos cartórios, pagando certa quantidade de dinheiro para a Coroa”.
[STÉDILE, João Pedro. A Questão Agrária no Brasil. Col. Espaço & Debate. São Paulo: Atual, 1997, p. 10-11]
O professor apresenta o texto acima aos alunos do 8º ano para explicar o processo de legalização da concentração fundiária no Brasil e a consequente exclusão, em nosso país, de grande parte da população rural no tocante ao acesso à propriedade da terra. O documento a que se refere o texto é:
(A) Estatuto da Terra
(B) Lei Agrária
(C) Lei da Alienação Fiduciária
(D) Lei de      X
24. Ao apresentar aos alunos do 9º ano um vídeo sobre o golpe de 64 e a ditadura militar que
durante 21 anos se estendeu em nosso país, o professor deu ênfase ao Ato Institucional nº 5,
de 13 de dezembro de 1978. Através deste Ato a ditadura militar impôs as seguintes medidas:
(A) fechou o Congresso Nacional e suspendeu as   garantias constitucionais    X
(B) suprimiu o multipartidarismo e criou as eleições indiretas para governadores
(C) cassou os direitos de políticos e instituiu a pena de morte para os subversivos
(D) declarou vagos os cargos do Executivo federal e instituiu censura prévia à mídia

25. “O governo nascido do golpe de 1964 foi definido certa vez como o “Estado Novo da UDN”. Essa definição tem sua razão de ser. Durante duas décadas, políticos udenistas – representantes de parcelas importantes das elites empresariais e agrárias – dificilmente chegam a conseguir apoio de mais de 30% do eleitorado brasileiro. Entretanto, através da ditadura militar, puderam implementar várias de suas propostas em matéria de política econômica.” [PRIORI, Mary Del, VENÂNCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010, p. 279] São propostas de política econômica que foram implementadas por esse núcleo político nestecontexto:
(A) redução drástica das tarifas sobre a importação de manufaturados e agressivo estímulo à
poupança interna
(B) diminuição do valor real dos salários e abertura ampla da economia aos investimentos estrangeiros      X
(C) desvalorização artificial do câmbio brasileiro e progressivo investimento na modernização das atividades agrárias
(D) queda das taxas de juros, com estímulo ao consumo interno e ampliação do parque industrial automobilístico
26. O professor do 7º ano, com base no § 1º da Lei 11.645/08, ao selecionar o conteúdo que trata das questões indígenas no Brasil no contexto dos anos 70 do século XX, destacará que a luta indígena concentrou-se na oposição ao governo ditatorial quanto à Política de:
(A) Remoção
(B) Aldeamento
(C) Emancipação    X
(D) Integração Compartilhada
27. “O terrorismo é, de facto, um crime que atente contra a vida, integridade física ou liberdade das pessoas, segurança de transportes e comunicações, um crime de sabotagem, ou que implique o emprego de explosivos ou meios incendiários, com o intuito de prejudicar a integridade e a independência nacionais, impedir ou subverter o funcionamento das instituições do Estado, condicionar a ação das autoridades públicas, ou intimidar parte ou toda
a população. [...] A prática do terrorismo pode visar finalidades políticas muito distintas: a subversão do sistema político [...], a destruição de movimentos cívicos ou democráticos [...], o separatismo [...]
ou a afirmação de convicções religiosas (como  acontece com os movimentos fundamentalistas).” [Disponível em: http://www.educacao.te.pt/professores/
As tentativas de subversão do sistema político e de afirmação de convicções religiosas por meio de ações terroristas, são exemplificadas, respectivamente em:
(A) ETA e Milícia Talibã
(B) Baader-Meinhof e Al-Qaeda     X
(C) IRA e Kahane Chai
(D) Mossad e Abu Nidal
28. “A expansão do mercado global, juntamente com a ausência de regulações nacionais e internacionais, permitem o crescimento pronunciado de muitas atividades ilícitas e desumanas [...]. Pode-se até mesmo afirmar que a economia do crime global se aproveita da dissolução da economia soviética, da crise social dos países em desenvolvimento e da globalização financeira – que permite a lavagem de dinheiro proveniente de atividades criminosas. Por sua vez, as novas tecnologias abrem espaço para que as gangues e máfias locais e nacionais se organizem em rede, dividindo atribuições e mercados, atuando de forma complementar, trocando informações, montando “filiais” e abrigando criminosos perseguidos pela polícia de seus países”. [BARBOSA, Alexandre de Freitas. O MundoGlobalizado: política, sociedade e economia. São Paulo: Contexto, 2010, p. 112]
Entre as atividades ilícitas do crime organizado internacional, aquela considerada a mais importante e rentável no contexto atual é:
(A) o contrabando de armas
(B) a pornografia infantil
(C) o tráfico de drogas     X
(D) a prostituição de mulheres
29. Boneheads;  Casuals. RASH, Redskins, SHARP e Trads são diferentes grupos de skins, mas que possuem um visual comum: cabeças raspadas,blusões com remendos e crachás, calças de
ganga com dobra para mostrar as botas, suspensórios – a maioria das vezes, descaídos sobre a calça – e botas de biqueira de aço. Apesar dessas semelhanças, o fato que diferencia essas tribos urbanas é a:
(A) melodia
(B) origem
(C) violência
(D) ideologia      X
30. “O fato é que os palestinos, desprovidos de um Estado nacional e, por conseguinte, de um exército regular permanente, não dispõem de outro instrumento, no campo militar, que não sejam as operações não convencionais. Os métodos segundo os quais grupos palestinos têm combatido vêm influenciando, ao logo dos anos, a conduta da guerra irregular.
[...] Hoje estão divididos em três grandes grupos”. [VISACRO, Alessandro. A Guerra Irregular: terrorismo, guerrilha e movimentos de resistência ao longo da História. São Paulo:Contexto, 2011, p. 155-156]
Entre esses grupos, o maior deles ocupa a região da Cisjordânia e possui uma liderança laica, que tem buscado, há algumas décadas, o diálogo com o governo israelense. A afirmativa refere-se ao:
(A) Hamas
(B) Fatah     X
(C) Hezbolá
(D) Jihad Islâmica
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto: Por que a Rio+20 foi um sucesso? É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso. Basta
analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos no Riocentro e avaliar se houve avanço. Não havendo, declara-se o fiasco. É uma avaliação correta, mas limitada, de um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos ou documentos oficiais. Não dá para afirmar que o texto final assinado pelos representantes dos países foi uma decepção ou que ficou aquém das expectativas. Essas expectativas já eram baixas. Os desafios presentes muito antes do início da Rio+20 já deixavam claro que não havia muita margem para avanço oficial. Mas, felizmente o progressorumo a uma economia verde depende cada vez menos dos governos. Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador. Foi o maior encontro de empresas, ONGs e representantes
de governos federais, estaduais e municipais rumo ao desenvolvimento sustentável. Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.
[...]
Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados agora entraram  na linguagem consensual. Há 20 anos, na ECO 92,  pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados por  empresas e governos. Durante a Rio+20, enquanto os ativistas estendiam faixa em Copacabana pedindo o
fim do apoio à energia suja, a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional (o antigo terror dos ativistas). Durante a Rio+20, o que se viu foi uma convergência de visões que superou as expectativas. A necessidade de se adequar aos limites naturais já é aceita como uma realidade. Enfrentar as mudanças climáticas é uma premissa básica. Se a ECO 92 foi um grande encontro para conscientização e alerta, a Rio+20 foi uma convenção para combinar os caminhos a seguir. (Alexandre Mansur – Blog do planeta – adaptado. Disponível em:  http://
colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2012/06/23/por-que-ario20-foi-um-sucesso/)
31. Do ponto de vista do autor do texto pode-se afirmar,
sobre a Rio+20, que:
(A) propiciou significativa redução dos subsídios para os combustíveis fósseis
(B) não é possível avaliar se houve avanço rumo ao desenvolvimento sustentável
(C) não houve o progresso, que se esperava, em direção a uma economia verde
(D) proporcionou, além da reunião oficial, amplo debate acerca de sustentabilidade    X

32. “um evento que foi muito mais amplo do que uma busca de acordos” – 1º parágrafo. Nesse segmentodo texto evidencia-se um tipo de raciocínio denominado:
(A) causa/efeito
(B) explicação
(C) comparação     X
(D) condição/ocorrência
33. “Bandeiras que há décadas eram agitadas apenas por pesquisadores e ativistas mais ousados...” Verifica-se, na frase que inicia o 3º parágrafo do texto, o uso de linguagem figurada. A palavra em destaque é aí empregada com o mesmo significado que assume em:
(A) “Não é o medo da loucura que nos forçará alargar a  bandeira da imaginação.” – André Breton     X
(B) “Quando a  bandeira entrou pelo teu seio,
quando/ Fernão Dias Pais Leme invadiu o sertão!” – Olavo Bilac
(C) “Existe um povo que a bandeira empresta/ Pra cobrir tanta infâmia e cobardia!” – Castro Alves
(D) “É tiro cruzado (olha eu na fogueira!)/ Fala besteira (é o teu medo empenhado)/ E o teu
pesadelo é que eu não dou  bandeira.” – Oswaldo MontenegroConcurso Público

34. “É uma avaliação correta,  mas limitada...”(1º parágrafo). É alterada a relação lógica
estabelecida pela conjunção em destaque, caso esta seja substituída por:
(A) contudo
(B) todavia
(C) entretanto
(D) portanto     X
35. O advérbio refere-se geralmente ao verbo, ou ainda, a um adjetivo ou advérbio, logo NÃO se inclui nessa classe gramatical a palavra destacada no seguinte
segmento:
(A) pesquisadores e ativistas mais ousados
(B) não havia muita margem para avanço
(C) uma economia verde depende cada vez menos
(D) É muito fácil dizer     X
Considere a seguinte frase para responder às
questões de números 36 e 37:
Um passeio pelas centenas de eventos paralelos à reunião oficial no Riocentro mostrava um quadro encorajador.
36. Nessa frase, a flexão do verbo no pretérito imperfeito do modo indicativo designa fato passado e é empregada para:
(A) indicar incerteza, probabilidade, dúvida, suposição
(B) exprimir a repetição de um ato e sua continuidade até o presente
(C) descrever ação completamente concluída em certo
momento do passado
(D) expressar ideia de continuidade, de duração do processo verbal     X
37. O autor do texto, nessa frase, vale-se de linguagem figurada, usando recurso expressivo cujo emprego também se verifica em:
(A) Mesmo que se torne necessário gastar rios de dinheiro, é vantajoso investir em energia limpa.     X
(B) Contrariado pela argumentação cínica do palestrante, tomou-lhe antipatia, raiva, ojeriza, ódio.
(C) O primeiro efeito da lei antifumo não foi apagar cigarros, mas acender uma grande polêmica.
(D) As emissões de gases poluentes aumentam, o verde míngua, as geleiras derretem e os desertos avançam.
38. Quanto à acentuação gráfica, palavras que obedecem à mesma regra gramatical estão agrupadas em:
(A) fácil - sustentável - climáticas
(B) início - combustíveis – fósseis      X
(C) aquém - convergência - décadas
(D) países - subsídios - monetário
39. Sabe-se que pronomes relativos são aqueles que representam um termo antecedente e servem de elo subordinante da oração que iniciam, como ocorre em “um evento que foi muito mais amplo...”. É, também, pronome relativo a palavra destacada em:
(A) Não dá para afirmar que o texto final assinado...
(B) deixavam claro que não havia muita margem...
(C) uma convergência de visões que superou as  expectativas...     X
(D) É muito fácil dizer que a Rio+20 foi um fracasso.
40. “Há 20 anos, na ECO 92...” Existem verbos impessoais que, assim como o destacado, são invariavelmente usados na 3ª pessoa do singular, em orações desprovidas de sujeito. É, também, isso o que ocorre em:
(A) Ventava muito nas ruas próximas à praia.    X
(B) A chuva caiu, finalmente, após longa estiagem.
(C) Convém sair mais cedo.
(D) O relógio deu duas horas.

41. Um retroce__o na luta feminina é o fato de a men__ão aos direitos reprodutivos das mulheres ter sido excluída da Rio+20; como esse, foram e__purgados os aspectos mais polêmicos.
A frase obedecerá a correta grafia, quanto ao emprego de letras, caso as lacunas das palavras sejam preenchidas, respectivamente, com:
(A) ç – s – x
(B) s – ç – s
(C) ss – ç – x      X
(D) ss – s – s
42. Na palavra em destaque no segmento “pedindo o  fim do apoio à energia suja”, é obrigatório o acento  grave que marca a crase, ou seja, a contração da  preposição com o artigo definido feminino. O acento  grave também é indispensável em:
(A) Não se chegou a firmar metas, isto é, objetivos  quantificados em prazo definido.
(B) As atitudes dos participantes das discussões  satisfizeram a maioria da população.
(C) A água do planeta, recurso esgotável, vem se  contaminando gota a gota.
(D) Alguns, que anteriormente eram refratários,  aderiram finalmente a proposta.      X

43. “Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos...” (1º parágrafo).
Considerando a concordância, o mesmo verbo destacado nessa frase está flexionado corretamente em:
(A) Bastam-lhes o pouco que têm; por isso, são
tão felizes.
(B) Basta duas pessoas para iniciar um acalorado
debate sobre o tema.
(C) Basta de reclamações sobre o mau desempenho dos jovens no tocante à leitura.     X
(D) Bastam chegarem às suas mãos bons títulos,para estimular a criança a ler.
44. A linguagem empregada no texto é predominantemente formal, de acordo com o padrão escrito da língua. Porém, verifica-se uso de expressão típicada oralidade no seguinte segmento:
(A) pensadores propunham acabar com os subsídios para os combustíveis fósseis e eram desdenhados
(B) a mesma proposta rolava em mesas de discussão promovidas pelo Fundo Monetário Internacional     X
(C) Basta analisar o texto final das negociações oficiais travadas pelos governos
(D) Eles tinham boas histórias para contar e ótimos acordos para travar.

45. “Por que a Rio+20 foi um sucesso?” Considerando as regras gramaticais que devem ser respeitadas no emprego da língua escrita padrão, a lacuna da seguinte frase deve ser preenchida por expressão grafada como a destacada no título:
(A) Muitos indagam ________ não se consegue produzir alimentos para saciar a fome de todos sem destruir floresta, sem contaminar a água, sem usar agrotóxico.    X
(B) Assim como as águas de março, a Rio+20  não é um fim, mas um novo começo, _______indica uma promessa de uma vida melhor paratodos nós.
(C) Os seres humanos não são rivais, mas amigos e companheiros que se completam. É difícil
entender o ________ de tantos agirem em contradição com tal evidência.
(D) _____ os indicadores revelam que o modelo atual de desenvolvimento leva ao esgotamento de recursos naturais e ao aumento das desigualdades, a meta é divulgá-los.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E
POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
46. A Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB),  estabelece o princípio da gestão democrática, definindo o Projeto Político Pedagógico como instrumento fundamental para concretizar esse princípio. Com relação a esse aspecto da lei, o Artigo 13, define, como dever do professor:
(A) elaborar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e executá-la
(B) gerenciar as estratégias de utilização dos
recursos financeiros da instituição
(C) notificar ao Conselho Tutelar a relação dos alunos com percentual elevado de faltas
(D) participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino     X
47. “Segundo a abordagem histórico-cultural, a reorganização das experiências de aprendizagem deve considerar o quanto de colaboração o aluno ainda necessita para chegar a produzir determinadas atividades de forma independente.”(Multieducação: Núcleo Curricular Básico. RJ, 1986)
O conceito que fundamenta essa afirmativa é o de
(A) estágios do desenvolvimento humano
(B) reflexo condicionado
(C) zona de desenvolvimento proximal     X
(D) reforço positivo
48. Segundo os pressupostos do referencial históricocultural, o ser humano se desenvolve principalmente a partir:
(A) da interação, da troca consigo próprio e com outros sujeitos, pela qual o sujeito vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais.     X
(B) de fatores biológicos característicos da espécie, que permitem ampliar seus esquemas de ação
(C) da ação de sujeitos mais experientes que determinam o processo de aquisição de conhecimento, ao transmitir conceitos e valores
(D) do acúmulo de informações memorizadas  com o uso de diferentes fontes, entre elas se destacando o professorConcurso Público
Coordenadoria Geral de Gestão de Talentos - CGGT
49. Paulo Freire, em sua obra “Pedagogia da autonomia”, elege como saber necessário à prática educativa compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Essa intervenção exige do professor:
(A) compreender que é seu dever se posicionar de forma imparcial e neutra, priorizando o puro ensino dos conteúdos
(B) perceber que toda prática pedagógica inevitavelmente só atua como reprodutora da
ideologia dominante     
(C) considerar tão importante o ensino dos conteúdos quanto o seu testemunho ético ao ensiná-los  X
(D) adotar uma postura de autoridade e segurança
que deixe claro para o aluno a supremacia do
saber docente
50. Segundo o Artigo 26, da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB, de 20 de dezembro
de 1996, o ensino de História deve levar em conta
especialmente:
(A) os conhecimentos acumulados pelas nações
europeias, berços da história
(B) as contribuições das diferentes etnias para a
formação do povo brasileiro     X
(C) a noção de tempo cronológico e linearidade,
para que os alunos construam a noção de
sequência histórica
(D) a comparação entre as diferentes épocas históricas, para desenvolver nos alunos a capacidade de análise
PROVA DISCURSIVA
VOCÊ DEVERÁ ESCOLHER, PARA RESPONDER
NO CADERNO DEFINITIVO, APENAS 01 (UMA) DAS DUAS QUESTÕES A SEGUIR:
1ª QUESTÃO:
A ocupação colonial da África ocorreu após o fim do Antigo Sistema Colonial. Desde então, outras formas de
enriquecimento e desenvolvimento capitalistas se concretizaram, como a industrialização e a ampliação dos
mercados consumidores em todo o mundo. Depois da Conferência de Berlim (1884-1885), desenvolveu-se um
novo tipo de colonialismo que levou à partilha da África entre Inglaterra, França, Portugal, Bélgica, Espanha,
Alemanha e Itália.
Redija um texto identificando os fatores diplomáticos, comerciais, geográficos e bélicos que contribuíram para
a ocupação do continente africano por países imperialistas europeus.
2ª QUESTÃO:
“A Independência do Brasil não viria pela via de um corte revolucionário com a Metrópole, mas por um processo
de que resultaram algumas mudanças e continuidades com relação ao período colonial. A história desse processo passa pela transferência da família real portuguesa para o Brasil e pela abertura dos portos brasileiros ao
comércio exterior...” (FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 66)
Entre os itens listados abaixo,  escolha apenas 03 (três)  e redija um texto que contemple algumas das
mudanças ocorridas no Brasil, implantadas pela administração joanina no período entre 1808 e 1821:
a) a abertura dos portos;
b) o sistema colonial;
c) os interesses ingleses no Brasil;
d) a vida cultural e social na Corte (Rio de Janeiro);
e) o Reino Unido a Portugal e Algarves;
f) a presença da dinastia portuguesa no contexto internacional da América Latina.
ATENÇÃO!
O seu texto de resposta à questão escolhida deve:
• ser escrito de forma legível;
• ser produzido em língua escrita padrão;
• conter no mínimo 20 e no máximo 25 linhas;
• ater-se objetivamente à questão proposta, sem realizar transcrições de partes de textos apresenta

4 comentários:

  1. Gente, pelo que eu saiba, segundo o Gabarito Oficial, a resposta correta da 49 é a letra c. Eu marquei a letra B, pois Paulo Freire era adepto da pedagogia progressista libertária, segundo a qual, o foco do professor deve ser a transformação do aluno num ser crítico. Os conteúdos tradicionais desempenham papel praticamente insignificante. Eu fiquei louco ao ver o gabarito da prova. Eu marquei certo, mas o gabarito oficial disse que eu marquei errado. Eu até estou recorrendo contra essa questão.

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  2. As questões 49 e 50 foram retificadas.
    Segundo o Gabarito a resposta da questão 49 é C e a resposta da questão 50 é b

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  3. Alguém quando será publicado o resultado da prova discursiva? No edital não há data prevista.

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  4. O resultado da prova discursiva, assim como a classificação geral deve sair publicado no diário oficial a partir do dia 10 de janeiro, segundo os organizadores. Infelizmente temos que aguardar.

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