quinta-feira, junho 27, 2013

MULHERES AFRICANAS: Puberdade, Casamento involuntário e vida castrada




As mulheres africanas ainda sofrem com a cultura machista e milenar a que foi imposta. Alguns países estão dando um basta nesse contexto que o imperialismo muçulmano impôs por gerações. Países como Camarões ainda têm suas crianças estupradas. Mulheres são espancadas por seus maridos e não têm como denunciar, pois, conforme a lei muçulmana uma mulher não pode denunciar o seu marido. Se uma mulher é divorciada, não encontra ajuda em nenhum segmento da sociedade, pois são mal vistas pela mesma.

Ainda existe o medo de se pronunciar. As vozes se calam e, essas mulheres tornam-se submissas, por causa de um passado retrogrado e machista. Em Camarões crianças de 6 anos são espancadas e, apresentam marcas da violência por todo o corpo.

Aos pouco essas mulheres estão encontrando ajuda nos segmentos sociais legalizados e, que vão ao encontro de suas súplicas.

É comum, a menina, quando atinge a puberdade, serem vendidas, ou presenteadas para casarem-se com um homem que se quer conhecem ou mantêm algum laço de afinidades. Segundo a tradição, logo após a primeira menstruação, a menina deve casar-se. Seus maridos, geralmente bem mais velhos fazem sexo forçado, estuprando-as. O casamento, uma caixa de surpresa, até então, torna-se o maior pesadelo de suas vidas. Têm uma média de 6 a 7 filhos e, seus desejos devem acompanhar a vontade de seus maridos.

É comum, nesse contexto, crianças que são criadas por tias e, por elas são espancadas. As mães que, não aguentando mais os desmandos e violências de seus maridos, fogem de casa em busca de ajuda. Essa ajuda só vem através de instituições e órgãos do governo que, atualmente tenta acabar com os resquícios ruins que a cultura muçulmana deixou em vários países africanos.

No programa que a Globo News apresentou sobre a África atual, um dos episódios apresenta uma menina de 6 anos que foi espancada por sua tia. A menina tinha marcas feita de cabide. A mulher se defendia dizendo que fazia tudo aquilo porque ela era desobediente. A menina foi levada aos braços da justiça e a tia condenada a 5 anos de prisão e trabalhos forçados.

Um outro caso foi de uma criança estrupada e encontrada cheia de sangue. A menina foi levada ao hospital e imediatamente costurada. O estuprador foi condenado a 12 anos de prisão e trabalhos forçados.

Esses e outros casos acontecem rotineiramente nas periferias da África. O Estado, em alguns segmentos, está se mobilizando para mudar essa realidade. É difícil passar simplesmente uma borracha nos costumes, ou culturas que, ao longo dos séculos foram sendo deturpados. A África passa por momentos de ajustes e conscientizações. O que se espera é que esse novo cenário se solidifique o mais rápido possível.

Essas mulheres estão aprendendo a reivindicar os seus direitos. Estão sendo alertadas e protegidas. Elas não frequentaram escolas, mas seus filhos frequentam, pois, elas mesmas dizem que "nossos filhos nos protegerão, pra isso estão estudando."

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