Sobrado de 1890
Ao completar 200 anos, o Jardim Botânico ganha museu de última geração
Por Carlos Henrique BrazRevista Veja Rio - 11/06/2008
Enquanto ainda era príncipe regente, dom João criou o Jardim da Aclimação, em 13 de junho de 1808, sob inspiração do cientista italiano Domenico Vandelli, o mesmo que projetou o Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa. Inicialmente destinado a aclimatar as especiarias trazidas das Índias Orientais, o arboreto que hoje tem 1,37 milhão de metros quadrados e 5 500 árvores começou a tomar forma, ainda no começo do século XVIII, com as primeiras plantas trazidas das Ilhas Maurício, no Oceano Índico.
Entre elas estava a Palma Mater, a primeira palmeira-imperial plantada ali pelo próprio sucessor da rainha Maria I, a Louca. Depois de ser chamado de Horto Real por um breve período, o Jardim Botânico do Rio chega aos 200 anos como um dos dez principais do gênero no mundo e está prestes a ganhar o Museu do Meio Ambiente, um projeto pioneiro dedicado à preservação da natureza e com exposições multimídia.
O espaço já está garantido. Após três anos de restauro, o sobrado histórico, construído na década de 1890, tem inauguração prevista para a quinta-feira 12, como parte das comemorações pelo bicentenário. O prédio de dois andares, com 400 metros quadrados cada um, consumiu investimentos de 4,3 milhões de reais, segundo o diretor da prefeitura do Jardim Botânico, Guido Gelli. Mas as instalações do museu só devem ser concluídas em um ano e meio.
Serão doze salas de exibição de exposições permanentes, além do hall de entrada, café e livraria, a serem instalados no subsolo, e mais sete salas com projeções em monitores de LCD sobre cada um dos chamados biomas brasileiros: Pampa, Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Pantanal, Litoral e Cerrado. Por ora, a casa só terá exposições temporárias. A inaugural, com abertura prevista para 3 de julho, será dedicada justamente ao mentor do parque, Domenico Vandelli, com pinturas e documentos.
Fernando Lemos
Preservação: no sobrado de 1890, espaço de sobra para contar as histórias do parqueEnquanto ainda era príncipe regente, dom João criou o Jardim da Aclimação, em 13 de junho de 1808, sob inspiração do cientista italiano Domenico Vandelli, o mesmo que projetou o Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa. Inicialmente destinado a aclimatar as especiarias trazidas das Índias Orientais, o arboreto que hoje tem 1,37 milhão de metros quadrados e 5 500 árvores começou a tomar forma, ainda no começo do século XVIII, com as primeiras plantas trazidas das Ilhas Maurício, no Oceano Índico.
Entre elas estava a Palma Mater, a primeira palmeira-imperial plantada ali pelo próprio sucessor da rainha Maria I, a Louca. Depois de ser chamado de Horto Real por um breve período, o Jardim Botânico do Rio chega aos 200 anos como um dos dez principais do gênero no mundo e está prestes a ganhar o Museu do Meio Ambiente, um projeto pioneiro dedicado à preservação da natureza e com exposições multimídia.
O espaço já está garantido. Após três anos de restauro, o sobrado histórico, construído na década de 1890, tem inauguração prevista para a quinta-feira 12, como parte das comemorações pelo bicentenário. O prédio de dois andares, com 400 metros quadrados cada um, consumiu investimentos de 4,3 milhões de reais, segundo o diretor da prefeitura do Jardim Botânico, Guido Gelli. Mas as instalações do museu só devem ser concluídas em um ano e meio.
Serão doze salas de exibição de exposições permanentes, além do hall de entrada, café e livraria, a serem instalados no subsolo, e mais sete salas com projeções em monitores de LCD sobre cada um dos chamados biomas brasileiros: Pampa, Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Pantanal, Litoral e Cerrado. Por ora, a casa só terá exposições temporárias. A inaugural, com abertura prevista para 3 de julho, será dedicada justamente ao mentor do parque, Domenico Vandelli, com pinturas e documentos.
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Revista Veja Rio 11/06/2008 - Reportagem na íntegra.
Ao completar 200 anos, o Jardim Botânico ganha museu de última geração
Por Carlos Henrique BrazRevista Veja Rio - 11/06/2008
Enquanto ainda era príncipe regente, dom João criou o Jardim da Aclimação, em 13 de junho de 1808, sob inspiração do cientista italiano Domenico Vandelli, o mesmo que projetou o Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa. Inicialmente destinado a aclimatar as especiarias trazidas das Índias Orientais, o arboreto que hoje tem 1,37 milhão de metros quadrados e 5 500 árvores começou a tomar forma, ainda no começo do século XVIII, com as primeiras plantas trazidas das Ilhas Maurício, no Oceano Índico.
Entre elas estava a Palma Mater, a primeira palmeira-imperial plantada ali pelo próprio sucessor da rainha Maria I, a Louca. Depois de ser chamado de Horto Real por um breve período, o Jardim Botânico do Rio chega aos 200 anos como um dos dez principais do gênero no mundo e está prestes a ganhar o Museu do Meio Ambiente, um projeto pioneiro dedicado à preservação da natureza e com exposições multimídia.
O espaço já está garantido. Após três anos de restauro, o sobrado histórico, construído na década de 1890, tem inauguração prevista para a quinta-feira 12, como parte das comemorações pelo bicentenário. O prédio de dois andares, com 400 metros quadrados cada um, consumiu investimentos de 4,3 milhões de reais, segundo o diretor da prefeitura do Jardim Botânico, Guido Gelli. Mas as instalações do museu só devem ser concluídas em um ano e meio.
Serão doze salas de exibição de exposições permanentes, além do hall de entrada, café e livraria, a serem instalados no subsolo, e mais sete salas com projeções em monitores de LCD sobre cada um dos chamados biomas brasileiros: Pampa, Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Pantanal, Litoral e Cerrado. Por ora, a casa só terá exposições temporárias. A inaugural, com abertura prevista para 3 de julho, será dedicada justamente ao mentor do parque, Domenico Vandelli, com pinturas e documentos.
Fernando Lemos
Preservação: no sobrado de 1890, espaço de sobra para contar as histórias do parqueEnquanto ainda era príncipe regente, dom João criou o Jardim da Aclimação, em 13 de junho de 1808, sob inspiração do cientista italiano Domenico Vandelli, o mesmo que projetou o Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa. Inicialmente destinado a aclimatar as especiarias trazidas das Índias Orientais, o arboreto que hoje tem 1,37 milhão de metros quadrados e 5 500 árvores começou a tomar forma, ainda no começo do século XVIII, com as primeiras plantas trazidas das Ilhas Maurício, no Oceano Índico.
Entre elas estava a Palma Mater, a primeira palmeira-imperial plantada ali pelo próprio sucessor da rainha Maria I, a Louca. Depois de ser chamado de Horto Real por um breve período, o Jardim Botânico do Rio chega aos 200 anos como um dos dez principais do gênero no mundo e está prestes a ganhar o Museu do Meio Ambiente, um projeto pioneiro dedicado à preservação da natureza e com exposições multimídia.
O espaço já está garantido. Após três anos de restauro, o sobrado histórico, construído na década de 1890, tem inauguração prevista para a quinta-feira 12, como parte das comemorações pelo bicentenário. O prédio de dois andares, com 400 metros quadrados cada um, consumiu investimentos de 4,3 milhões de reais, segundo o diretor da prefeitura do Jardim Botânico, Guido Gelli. Mas as instalações do museu só devem ser concluídas em um ano e meio.
Serão doze salas de exibição de exposições permanentes, além do hall de entrada, café e livraria, a serem instalados no subsolo, e mais sete salas com projeções em monitores de LCD sobre cada um dos chamados biomas brasileiros: Pampa, Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Pantanal, Litoral e Cerrado. Por ora, a casa só terá exposições temporárias. A inaugural, com abertura prevista para 3 de julho, será dedicada justamente ao mentor do parque, Domenico Vandelli, com pinturas e documentos.
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Revista Veja Rio 11/06/2008 - Reportagem na íntegra.
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